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Ansiolíticos
São os tranquilizantes e relaxantes, e reduzem
o estado de alerta. *São medicamentos quando receitadas e acompanhadas por médicos. Viram drogas ao serem utilizadas
por conta própria. Também ativam o Circuito de Recompensa, liberando mais dopamina, o que reforça o consumo. Portanto, viciam.
Efeitos
no cérebro
Todos os Benzodiazepínicos de estimular os mecanismos no nosso cérebro que normalmente combatem estados
de tensão e ansiedade. Assim, quando, devido as tensões do dia a dia ou por causas mais sérias, determinadas áreas do nosso
cérebro funcionam exageradamente resultado num estado de ansiedade, os benzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto
é, inibem os mecanismos que estavam hiperfuncionantes e a pessoa fica mais tranquila como que desligada do meio ambiente e
dos estímulos externos. Como consequência desta ação os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro
que se caracteriza por: 1) Diminuição de ansiedade; 2) Indução de sono; 3) Relaxamento muscular; 4) Redução
do estado de alerta. É importante notar que estes efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos são grandemente alimentados
pelo álcool, e a mistura álcool + estas drogas pode levar uma pessoa ao estado de coma. Além desses efeitos principais os
ansiolíticos dificultam os processos de aprendizagem e memória, o que é, evidentemente, bastante prejudicial para as pessoas
que habitualmente utilizam-se destas drogas. Finalmente, é importante ainda lembrar qua estas drogas também prejudicam
em partes nossas funções psicomotoras, prejudicando atividades como dirigir automóveis, aumentando a probabilidade de acidentes.
Aspectos
gerais
Os benzodiazepínicos quando usados por alguns meses seguidos podem levar as pessoas a um estado de dependência.
Como consequência, sem a droga o dependente passa a sentir muita irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dor pelo corpo
todo podendo, nos casos extremos, apresentar convulsões. Se a dose tomada já é grande desde o início a dependência ocorre
mais rapidamente ainda. Há também desenvolvimento de tolerância, embora esta não seja muito acentuada, isto é a pessoa acostumada
à droga não precisa aumentar de muitas vezes a dose para obter o efeito inicial. Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição Fonte: CEBRID - Departamento de
Psicobiologia - Escola Paulista de Medicina
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